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Diagnóstico

Como é o diagnóstico do câncer de rim? 

As possibilidades de cura do câncer estão diretamente relacionadas ao tempo com que o tumor é descoberto. Isso significa que, quanto mais cedo for detectada a doença, mais chances ela tem de ser tratada. Mas, contra esse diagnóstico correto, surgem crenças populares sem respaldo científico, que acabam atrapalhando a detecção precoce e o tratamento da doença.

Ultrassom: 
Utrassom Renal
Se houver sangue na urina, o medico pode pedir um ultrassom do abdome com atenção especial nos rins, ureteres e bexiga. O US também pode ser usado para ajudar a distinguir entre um cisto e uma massa solida. Normalmente não e necessário nenhum preparo antes do exame, que em geral não causa desconforto. O Ultrassom utiliza ondas sonoras para produzir imagens dos órgãos internos, ajudando o radiologista a detectar a presença de quaisquer massas. Na presença de nódulo ou massa renal visualizados ao ultrassom, é obrigatória a realização de uma tomografia computadorizada. Essa técnica é bastante confiável para sugerir se o tumor é maligno ou benigno. [1]


Ressonância nuclear magnética: 

Aparelho de Ressonância Magnética
Embora a Tomografia computadorizada  seja considerada o principal método de imagem na avaliação renal, a Ressonância Magnética progrediu substancialmente nos últimos anos em relação ao diagnóstico e estadiamento de tumores sólidos.


Uma utilização cada vez mais frequente da Ressonância  Magnética consiste na avaliação de pequenos cistos hiperdensos menores que 2 cm ou lesões císticas complexas de difícil caracterização pela Tomografia Computadorizada. [2]


Tomografia computadorizada do tórax: 
Aparelho de Tomografia Computadorizada
Uma tomografia, comumente chamada de TC, e um exame altamente especializado que possibilita a visualização de órgãos internos e oferece um quadro muito preciso de áreas especificas do corpo. E utilizada como uma das principais ferramentas de diagnostico por imagem na avaliação do CCR. Se o sinal inicial do tumor for uma massa ou espessamento na região dos rins detectado em exame raio-X realizado por outras razoes, ou for visto ou percebido durante um exame físico, normalmente o medico pedira uma tomografia.



As TCs são mais detalhadas que os raios-X comuns, fotografando os órgãos em fatias finas e de diferentes ângulos Um computador então une as imagens para mostrar o tamanho e a localização de quaisquer anormalidades. Para intensificar a visualização das imagens dos órgãos abdominais, pode-se tomar uma solução de bário, por via oral (pela boca), antes do exame. Contraste adicional também pode ser administrado por injeção intravenosa.



Geralmente a tomografia não provoca dor, mas o meio de contraste intravenoso pode causar sensação de calor e rubor. Algumas pessoas também podem apresentar reação alérgica ao contraste intravenoso, especialmente as que tem alergia a iodo.



Dependendo da parte do corpo a ser visualizada, pode haver restrições alimentares antes do procedimento. O contraste intravenoso em geral não sera aplicado caso a função renal não esteja dentro de determinada faixa, com base no nível de creatinina. Alguns departamentos de radiologia usam a taxa de filtração glomerular estimada (eGFR) para determinar se ha função renal suficiente para a administração de contraste intravenoso. [3]


Cintilografia óssea: Avaliação de metástases ósseas. 
É indicada nos casos de tumores localmente avançados (estadio clínico acima de III) e presença de dor óssea. [4]


Fontes:

[1]  Nós temos câncer renal, Kidney Cancer Association, 2010, Página 22
[2]  Câncer Renal: Diagnóstico e Estadiamento, Projeto Diretrizes, Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, Página 5. http://www.projetodiretrizes.org.br/6_volume/09-cancerrenldiagnestad.pdf
[3] Nós temos câncer renal, Kidney Cancer Association, 2010, Página 20

[4] Câncer Renal: Diagnóstico e Estadiamento, Projeto Diretrizes, Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, Página 9. http://www.projetodiretrizes.org.br/6_volume/09-cancerrenldiagnestad.pdf

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